Autor: Sérgio Luiz Pereira de Souza
Formado em Ciências da Computação pela Universitário Nove de Julho - UNINOVE
Desde criança ouvimos que o Brasil é um país abençoado, pois não é atingido por catástrofes naturais.
E como não poderia deixar de ser, nosso povo piadista nunca deixa passar em branco qualquer circunstância para lançar mão de uma gozação, nesse caso emenda com aquela de que Deus ao criar o mundo presenteou nosso país com uma fauna e flora exuberante, uma geografia estupenda e nos aliviou de terremotos, maremotos, vulcões e demais problemas nesse sentido que poderia atingir nossa nação, a piada é que como nem tudo é perfeito, segundo o piadista, ao ser questionado do por que merecíamos tal presente Deus teria respondido – “Espere para ver o povinho que vou colocar lá”.
Ora, o que vem acontecendo já há algum tempo em virtude das chuvas constantes, primeiro em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e agora no Rio de Janeiro, se não é uma catástrofe, então vale a piada.
É visível a invasão em áreas de risco por famílias sem condições de adquirir um lar em local seguro, mas também é visível a indiferença como é tratado esse assunto antes de acontecer os desabamentos e enchentes provocados às vezes por chuvas nem tão torrenciais assim. A culpa, meus amigos, cai sempre sobre aquele que se aventurou a construir um barraco à beira de córregos, ribanceiras, morros e sobre aqueles que jogam lixo nas ruas provocando o entupimento de bueiros e galerias. Mas seria somente essa a causa?
Claro que uma coisa leva a outra, assim como a vida, tudo é um ciclo.
Assim como tem se tornado um ciclo quem está no comando sempre acusando seu antecessor de não ter feito nada para evitar tais tragédias esquecendo-se que após quatro anos, se não se reeleger, esse também terá um sucessor que poderá jogar sobre sua responsabilidade o que ocorrerá de ruim durante seu mandato.
Vale ressaltar que tem chovido mais que a média, como indicam os meios de comunicação a cada dia, mas convenhamos que essa certeza sentimos na pele a cada chuva que cai.
Creio que um problema maior, e esse sim surge do povo, é esquecer depois de algum tempo o acontecido e ter como forma de certa aceitação, tratar as tragédias de outros países como problemas maiores que os nossos.
Claro que o acontecido no Haiti foi sim uma catástrofe sem tamanho e merece nossas considerações e ajuda, mas como vamos consertar a casa do vizinho se a nossa está caindo, quando a temos. O duro é saber que o ano que vem tem mais chuva, essa sim isenta de culpa e abençoada por Deus.
Formado em Ciências da Computação pela Universitário Nove de Julho - UNINOVE
Desde criança ouvimos que o Brasil é um país abençoado, pois não é atingido por catástrofes naturais.E como não poderia deixar de ser, nosso povo piadista nunca deixa passar em branco qualquer circunstância para lançar mão de uma gozação, nesse caso emenda com aquela de que Deus ao criar o mundo presenteou nosso país com uma fauna e flora exuberante, uma geografia estupenda e nos aliviou de terremotos, maremotos, vulcões e demais problemas nesse sentido que poderia atingir nossa nação, a piada é que como nem tudo é perfeito, segundo o piadista, ao ser questionado do por que merecíamos tal presente Deus teria respondido – “Espere para ver o povinho que vou colocar lá”.
Ora, o que vem acontecendo já há algum tempo em virtude das chuvas constantes, primeiro em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e agora no Rio de Janeiro, se não é uma catástrofe, então vale a piada.
É visível a invasão em áreas de risco por famílias sem condições de adquirir um lar em local seguro, mas também é visível a indiferença como é tratado esse assunto antes de acontecer os desabamentos e enchentes provocados às vezes por chuvas nem tão torrenciais assim. A culpa, meus amigos, cai sempre sobre aquele que se aventurou a construir um barraco à beira de córregos, ribanceiras, morros e sobre aqueles que jogam lixo nas ruas provocando o entupimento de bueiros e galerias. Mas seria somente essa a causa?
Claro que uma coisa leva a outra, assim como a vida, tudo é um ciclo.
Assim como tem se tornado um ciclo quem está no comando sempre acusando seu antecessor de não ter feito nada para evitar tais tragédias esquecendo-se que após quatro anos, se não se reeleger, esse também terá um sucessor que poderá jogar sobre sua responsabilidade o que ocorrerá de ruim durante seu mandato.
Vale ressaltar que tem chovido mais que a média, como indicam os meios de comunicação a cada dia, mas convenhamos que essa certeza sentimos na pele a cada chuva que cai.
Creio que um problema maior, e esse sim surge do povo, é esquecer depois de algum tempo o acontecido e ter como forma de certa aceitação, tratar as tragédias de outros países como problemas maiores que os nossos.
Claro que o acontecido no Haiti foi sim uma catástrofe sem tamanho e merece nossas considerações e ajuda, mas como vamos consertar a casa do vizinho se a nossa está caindo, quando a temos. O duro é saber que o ano que vem tem mais chuva, essa sim isenta de culpa e abençoada por Deus.
Temos que realizar uma análise imparcial e sem emoções, a questão ambiental é gritante, o fazemos algo ou o planeta acaba, acreditar que somente a implementação de políticas públicas ambientais são suficientes para a resolução do problema nada será feito.
ResponderExcluirAjudar ao próximo é maravilhoso, mas não pode havver segundas intenções, neste caso as intenções são totalmente políticas, de um Governo que tem compromisso com si só.
As chuvas tem castigado vários estados, porém, esses poderiam ser minizados se ocorresse investimentos em áreas sociais e habitacionais para impedir o crescimento desenfredo dessa cidade e com certeza Deus não é o culpado
ResponderExcluire ai Sergião
ResponderExcluireste é meu penssamento
eu jamais moraria perto de uma encosta ou morro ou proximo de um rio seja la qual for a situação não poria minha familia em risco pois todos sabem o que pode acontecer e assume o risco quem quer, deslizamentos e enchentes acontecem todos os anos. Areas de risco todos governantes sabem onde estão, não fazem nada porque não querem é mais facil colocar a culpa nas costas dos outros, do que resolver antecipadamente o problema antes que aconteçam as tragédias. um Abraço nivaldo
Questões ambientais não podem ser tratadas como modismo, a cada ano surgem novas tragédias, não podemos esquecer as dificuldades que Santa Catarina ultrapassou, agora assistimos estarrecidos as tragédias no Estado da Guanabara, não podemos culpar a pobreza ou lixo, isto é muito fácil, mas o que fazemos para mudar tudo isso? continuamos votando em governos que na sabem, que nada realizam.
ResponderExcluiraté que enfim alguém coerente
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