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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Segurança em transporte escolar.

Autor: Sérgio Luiz Pereira de Souza


Vejo este blog não só como meio de expressar nossa indignação com algo, mas também como um veículo que nos possibilita expor dentre tantos assuntos alguns temas que seguem por esse contexto.

Há poucos dias surgiu a polêmica da lei das cadeirinhas para transporte de crianças. Chamou-me a atenção a isenção da obrigatoriedade do uso desse equipamento em determinados meios de transportes, dentre eles os veículos de transporte escolar.

Ora, claro que devemos zelar pela segurança de nossas crianças seja em transporte próprio ou outros como o citado, que ficou isento mesmo tendo como passageiros não uma, mas várias crianças em cada viagem realizada.

Posto isso poderia se colocar que os condutores desses veículos são treinados a conduzir seus veículos de maneira mais segura que nós, motoristas comuns, no entanto não é isso o que vemos pelas ruas.

Tenho notado que alguns condutores, senão todos possuem um ajudante, na maioria das vezes jovens adolescentes que se encarregam de receber a criança e alojá-la dentro do veículo enquanto o motorista aguarda, nem sempre em lugar adequado.

Em algumas situações colocam em risco não só as crianças como seu próprio ajudante, tendo em vista pararem o veículo distante da casa da criança ou até do lado oposto da rua fazendo com que ambos, ajudante e criança tenham que correr riscos atravessando a mesma.

Dias atrás estava no ponto de ônibus pela manhã quando parou uma dessas vans escolares na avenida principal do bairro onde moro, do lado oposto de onde residia a criança. Enquanto o ajudante buscava a criança na rua em frente o condutor foi adiante pegar outros usuários dos seus serviços, obviamente para não perder tempo.

O que se deu, e que me faz colocar esse assunto em pauta foi que o ajudante, uma menina de provavelmente uns 15 anos, passou por detrás da van e saiu correndo para atravessar a avenida sem olhar para nenhum dos lados, sua sorte foi que não passava nenhum carro em nenhum sentido da via, senão teria sofrido um grave acidente.

Outras vezes, enquanto tal ajudante recebe a criança, nem sempre das mãos dos pais, pois várias vezes ela aguarda sozinha no portão (outro risco), o motorista efetua manobras de certa forma arriscadas, pois sabemos que crianças são afoitas e podem correr de encontro ao veículo enquanto se dá a manobra. Já que as cadeirinhas não são obrigatórias, que tais condutores sejam melhores preparados, pois pelo visto nossas crianças não estão tão seguras quanto pensamos ao contratar tais serviços.

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