Autor: Wagner Pereira
A eleição de 2010 parece um palco circense, são espetáculos grosseiros que assistimos no horário eleitoral, preferimos ser enganados pela hipocrisia dos políticos profissionais do que dos candidatos caricatos que surgem a cada eleição.
Infelizmente o amadurecimento político caminha a passos lentos no sistema eleitoral brasileiro, seja dos partidos políticos, dos candidatos e da população, quando acreditamos que não possa piorar, somos surpreendidos por fenômenos eleitorais que acabam tendo uma aceitação maciça do eleitorado.
A candidatura de maior polêmica é de Francisco Everardo Oliveira Silva, conhecido como Tiririca, que postula o cargo de Deputado Federal pelo Partido da República, que recebe fortes críticas pela abordagem de campanha e o descaso com o sistema eleitoral, porém possui a expectativa de ser o candidato mais votado em todo território nacional.
Entretanto, poucos informam que o Partido da República é um dos partidos da coligação que apóia o Partido dos Trabalhadores, no âmbito Nacional e do Estado de São Paulo, estranhamente o partido que sempre apregoou a ética e transparência na política brasileira.
Ética é algo raro em nosso país, pois ante a hipocrisia dos contrários a candidatura de Tiririca, assistimos disputas vexatórias pelo apoio do Candidato José de Paula Neto, o Netinho, que postula uma das duas vagas ao Senado pelo Partido Comunista do Brasil, outro partido paladino da transparência e moralidade, mas “vai ficar legal, pagode no Senado no maior astral”.
Não encontramos tamanha resignação na candidatura de Ney Alves dos Santos, postulante ao cargo de Deputado Federal pelo Partido Social Cristão que teve sua prisão decretada pela justiça penal, porém nada será feito por prevalecer à lei eleitoral que impede a prisão de candidatos 15 dias antes do pleito eleitoral.
Não podemos esquecer os eternos políticos profissionais que foram envolvidos em denúncias de corrupção, mas que por mirabolantes recursos judiciais conseguem postergar seus julgamentos até o cúmulo de prescreverem, permitindo que desfilem como vítimas de uma conspiração que nunca existiu, vitoriosos alardeiam “fui inocentado em todos os processos, nada provaram, pois nada tinham para provar”.
Encontrar a ética nas eleições 2010 é tarefa árdua, mas não basta ficha limpa, é necessária consciência limpa.
A eleição de 2010 parece um palco circense, são espetáculos grosseiros que assistimos no horário eleitoral, preferimos ser enganados pela hipocrisia dos políticos profissionais do que dos candidatos caricatos que surgem a cada eleição.
Infelizmente o amadurecimento político caminha a passos lentos no sistema eleitoral brasileiro, seja dos partidos políticos, dos candidatos e da população, quando acreditamos que não possa piorar, somos surpreendidos por fenômenos eleitorais que acabam tendo uma aceitação maciça do eleitorado.
A candidatura de maior polêmica é de Francisco Everardo Oliveira Silva, conhecido como Tiririca, que postula o cargo de Deputado Federal pelo Partido da República, que recebe fortes críticas pela abordagem de campanha e o descaso com o sistema eleitoral, porém possui a expectativa de ser o candidato mais votado em todo território nacional.
Entretanto, poucos informam que o Partido da República é um dos partidos da coligação que apóia o Partido dos Trabalhadores, no âmbito Nacional e do Estado de São Paulo, estranhamente o partido que sempre apregoou a ética e transparência na política brasileira.
Ética é algo raro em nosso país, pois ante a hipocrisia dos contrários a candidatura de Tiririca, assistimos disputas vexatórias pelo apoio do Candidato José de Paula Neto, o Netinho, que postula uma das duas vagas ao Senado pelo Partido Comunista do Brasil, outro partido paladino da transparência e moralidade, mas “vai ficar legal, pagode no Senado no maior astral”.
Não encontramos tamanha resignação na candidatura de Ney Alves dos Santos, postulante ao cargo de Deputado Federal pelo Partido Social Cristão que teve sua prisão decretada pela justiça penal, porém nada será feito por prevalecer à lei eleitoral que impede a prisão de candidatos 15 dias antes do pleito eleitoral.
Não podemos esquecer os eternos políticos profissionais que foram envolvidos em denúncias de corrupção, mas que por mirabolantes recursos judiciais conseguem postergar seus julgamentos até o cúmulo de prescreverem, permitindo que desfilem como vítimas de uma conspiração que nunca existiu, vitoriosos alardeiam “fui inocentado em todos os processos, nada provaram, pois nada tinham para provar”.
Encontrar a ética nas eleições 2010 é tarefa árdua, mas não basta ficha limpa, é necessária consciência limpa.
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