Durante a XIII Marcha em Defesa dos Municípios, promovida pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) em abril de 2010 o governo Federal por meio do Presidente Luis Inácio Lula da Silva, lançou o Plano integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, cujas primeiras ações foram colocadas em prática a partir de novembro deste ano.
O Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas tem como fundamento a integração e a articulação permanente entre as políticas e ações de saúde, assistência social, segurança pública, educação, desporto, cultura, direitos humanos, juventude, entre outras, em consonância com os pressupostos, diretrizes e objetivos da Política Nacional sobre Drogas.
O Plano tem por objetivos:
• Ações voltadas à prevenção do uso, tratamento e reinserção social de usuários de crack e outras drogas.
• Assistência aos usuários de crack e outras drogas por meio das redes de atenção à saúde (SUS) e de assistência social (SUAS) de forma articulada.
• Capacitação continuada aos atores governamentais e não governamentais envolvidos nas ações voltadas à prevenção do uso, ao tratamento e à reinserção social de usuários de crack e outras drogas e ao enfrentamento do tráfico de drogas ilícitas.
• Participação comunitária nas políticas e ações da Política Nacional de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas.
• Disseminar informações qualificadas relativas ao crack e outras drogas.
• Fortalecer as ações de enfrentamento ao tráfico de crack e outras drogas ilícitas em todo o território nacional, com ênfase nos Municípios de fronteira.
As ações do Plano foram organizadas em imediatas e estruturantes, com a finalidade de orientar sua implementação nas três esferas de governo.
Ações imediatas:
• Ampliação do número de leitos.
• Ampliação da rede de assistência e reinserção social.
• Ação permanente de comunicação de âmbito nacional sobre o crack e outras drogas.
• Capacitação em prevenção do uso de drogas.
• Assistência e reinserção social em regiões de grande vulnerabilidade.
• Portal Brasil como centro de referência das melhores práticas.
• Desconstituição da rede de narcotráfico, com ênfase nas regiões de fronteira.
• Fortalecimento e articulação das polícias estaduais para o enfrentamento qualificado ao tráfico do crack em áreas de maior vulnerabilidade ao consumo.
Ações Estruturantes:
• Ampliação da rede de atenção à saúde e assistência social para tratamento e reinserção social de usuários de crack e outras drogas.
• Realização de estudos e diagnóstico para o acúmulo de informações destinadas ao aperfeiçoamento das políticas públicas.
• Implantação de ações integradas nos Territórios de Paz do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - PRONASCI, e nos territórios de vulnerabilidade e risco.
• Formação de recursos humanos e desenvolvimento de metodologias.
• Capacitação de profissionais e lideranças comunitárias.
• Centros colaboradores no âmbito de hospitais universitários.
• Criação de centro integrado de combate ao crime organizado, com ênfase no narcotráfico.
• Capacitação permanente das polícias civis e militares.
• Ampliação do monitoramento das regiões de fronteira.
Os Municípios brasileiros devem participar da Política Nacional de Enfrentamento ao Crack e outras drogas, identificando suas demandas e necessidades, elaborando o plano municipal integrado de ações e serviços de prevenção e enfrentamento ao crack e outras drogas, promovendo tratamento adequado e a reinserção social e profissional dos usuários de drogas.
Acesse o estudo completo no Portal do Observatório do Crack
Reconheço o empenho deste blog no comabate ao uso de drogas.
ResponderExcluirMas, pergunto: De que vale buscar o traficante, e fortalecer o tratamento, se o consumo parte de ações deliberadas de usuários? Até que ponto essas pessoas têm a capacidade de discernir sobre a sua vontade ou não de usar a droga?