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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ainda vale a pena?

Inspetora da Guarda Civil Metropolitana da Cidade de São Paulo

Partilhar nossos sentimentos sobre assuntos técnicos – tão da natureza humana e tão discutidos na atualidade - como ética, postura, comprometimento, parece fácil, mas não é! Contudo vou correr o risco mais uma vez e falar sobre isso, considerando a minha infinita ignorância e simplicidade. Risco de falar demais, ou melhor, escrever demais, ser piegas e até mesmo ingênua, risco de errar a mão para mais ou para menos, mas vou correr o risco assim mesmo!

A vida é assim... correr riscos! Decisão tomada. Pois a vida também é feita de decisões. É preciso estar em paz com minha consciência, pelas decisões tomadas. Por isso estou em busca constante desta paz, que só é possível através de reflexões individuais e coletivas, de meus conflitos internos principalmente; de análise sobre as decisões tomadas, mesmo que muitas vezes o resultado seja alguns erros. Mas o importante é a ação envolvida na vontade e a responsabilidade de colocá-las em prática.

Eu não poderia deixar de citar o Jubileu de Prata da Guarda Civil Metropolitana. Tardio o assunto? Não tem problema, este ciclo – Guarda Civil Metropolitna - ainda não acabou, lembra?


Após 25 anos de existência e ao receber a cada quinze dias, o efetivo para o Estágio de Qualificação Profissional – EQP - cresce a certeza do quanto é importante a postura, as tomadas de decisões, os sentimentos revelados de cada integrante desta instituição, principalmente os responsáveis a trilhar os caminhos a serem seguidos.

Muitas vezes não realizamos nada, pois ficamos à espera de grandes momentos para realizarmos grandes feitos. Perdemos então, a oportunidade de realizar pequenos feitos e receber grandes resultados.

- “Vou fazer o possível”!

Segundo Mario Sérgio Cortella em seu livro “Qual é a tua obra?”, não basta fazer o possível, é necessário fazer o melhor! Só assim será possível a evolução de todo processo, principalmente quando se trata de mudança de comportamento, de posturas, de paradigma. Eu também sou responsável por fazer o melhor, dentro daquilo que é permitido que eu faça claro, e, pra minha surpresa, muitas coisas são permitidas, o fato é que eu me apego e valorizo aquelas que não são. Dessa forma o “monstro” do “não é possível” cresce de maneira assustadora impedindo a transformação permanente, inclusive do meu processo de evolução individual.

Em uma conversa, entre eu e uma Inspetora, sobre pequenas ações e pequenos gestos, que realizamos no dia a dia e o impacto que isto causa, acabei por não dizer a ela o seguinte:

- Pois é Senhora Inspetora! São de pequenos gestos e ações que nos são revelados GRANDES HOMENS e MULHERES também! E é através do seu melhor que hoje nos revela que é possível continuar a acreditar, realizar e concluir que: SIM, AINDA VALE A PENA!


Leia o artigo "O ciclo ainda não terminou".

Um comentário:

  1. ÓTIMA REFLEXÃO!!! Cara Inspetora Elza, lembra do "núcleo duro"? A Instituição Guarda Municipal necessita do "seu melhor", e o seu melhor depende da consciência de cada inspetor sobre o seu papel como referência dentro da instituição. É difícil?, sim. Mas lembra do exemplo do pó-de-café? Abraço.

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