Ser pai ou mãe nunca foi fácil, mas com a evolução e as transformações promovidas em nossa sociedade, a tarefa de educar os filhos torna-se uma verdadeira guerra, os parâmetros não existem, o que até então era correto passou ser reprovável, as distorções são as mais absurdas possíveis.
Conscientizar os filhos sobre a importância de levar os estudos com seriedade é extremamente complicado, pois os exemplos de sucesso em muitos casos nunca freqüentaram uma sala de aula, são jogadores de futebol, músicos, atores, entre tantos outros, para complicar temos o presidente mais popular da história do Brasil, que não fez questão de freqüentar os meios acadêmicos, pois oportunidade não lhe faltou, o que dizer do Deputado Federal mais votado nas eleições deste ano que possui dificuldades em ler e escrever, e o problema não é de visão ou de coordenação motora.
Na matéria “É preciso ser um pai politicamente correto?”, publicada no Portal IG, os especialistas, sempre eles, alertam para o uso de filtros politicamente corretos nas histórias e cantigas infantis, entretanto são os mesmos especialistas que indicam preconceito no clássico literário “As Caçadas de Pedrinho” de Monteiro Lobato, ou violência no conto da Branca de Neve e Chapeuzinho Vermelho, bem como na letra da cantiga atirei o pau no gato em que há um incentivo a violência contra animais.
Nelson Motta demonstrou novamente sua notória magia com as palavras em sua coluna no Jornal o Estado de São Paulo, ao elaborar o artigo “Estupidamente Incorreto”, que aborda a insensatez na polêmica gerada em torno da obra de Monteiro Lobato, magnificamente sugere que Tia Anastácia deveria ser comida pela onça, porém ouso discordar por entender que nossos especialistas afirmariam que há conotação sexual.
Não resta outra alternativa se não substituir “Atirei o pau no gato” pelo funk "Gulosa" do Grupo Malha Fina em que destacamos a poesia:
Vem puxar o meu cabelo
Me chama de Gostosa
Sou Mc Juju
E tenho fama de Gulosa
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