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terça-feira, 6 de julho de 2010

Corrupção, demagogia e apatia.

Autor: Alírio França Vilas Boas

A palavra corrupção deriva do latim, significando quebrado aos pedaços, apodrecido e pútrido. Já corrupção na política significa o uso ilegal, dos governantes, funcionários públicos e agentes privados, com o objetivo de transferir renda pública ou privada de maneira criminosa para determinados indivíduos ou grupos de indivíduos ligados por laços comuns de interesses.

Demagogia é a condução de um povo a uma falsa situação. Com a proposta de algo que não se pode colocar em prática, apenas com o intuíto de obter vantagens. Na política é a arte de prometer “mundos e fundos” que na realidade não se concretizam.

Apatia leva o indivíduo a ficar indolente, com falta de vontade e energia para mudar qualquer situação e sem disposição para o envolvimento em pról de algo que gere mudanças. Tempos idos em que a escola pregava estudos sobre vultos históricos, pelo ao menos uma vez por semana o canto do Hino Nacional, homens públicos corruptos execrados em todas as faixas sociais e até das conversas de bares.

Hoje o que dizer aos filhos e netos a respeito de tudo que está acontecendo. Como cobrar deles procedimento digno, correção de atitude e honestidade, se a comunidade está em cataclismo social.

A corrupção fenômeno que se confunde com a própria história humana, atinge sociedades em menor ou maior escala, gera problemas comprometedores da própria capacidade administrativa do órgão envolvido. Seu desempenho danoso mina setores importantes da sociedade, o social, o econômico e o político.

A corrupção pública está no foco dos debates mundiais. Em alguns casos o fenômeno tem se transformado em verdadeiros escândalos cinematográficos. Representantes do povo sabidamente corruptos em cargos públicos ou alhures sob seu domínio usa a mídia para pregar valores incompatíveis com a sua história de vida.

Urgente é a pratica da democracia, enquanto tem, e fazer valer o mecanismo colocado à disposição do povo (O VOTO).

Neste ano de 2010, temos mais uma vez a grande oportunidade de banir do poder tais personagens, que na sua grande maioria são uns verdadeiros agentes corruptos cristalizados nas três esferas do poder: Federal, Estadual e Municipal.

Em conseqüência nossas instituições perdem a credibilidade, o povo a referência e o descalabro da criminalidade proliferam assustadoramente. Sobrando a culpa desta última, aos órgãos responsáveis pela Segurança Urbana. Quando a população quer imputar toda a culpa pela falta de segurança, à Polícia Militar, Polícia Civil e hoje até as Guardas Civis Municipais, sendo que as soluções dos problemas estão na outra ponta, ou seja, nos legisladores. Coloca em risco não só a segurança das Instituições, dos Patriotas, mas principalmente o destino da Nação.

A onda desenfreada da criminalidade, espelhada no nefasto exemplo da corrupção, a falta clara de punição ao infrator, e o descaso de todos, torna digressivo o papel do homem de bem na sociedade, que arca com a conta e acata com apatia os desmandos patrocinados pelos representantes eleitos, encarregados pelo povo para proporcionar o bem estar social, a defesa da ética, dos bons costumes e da moral.


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