Seguidores

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

"EPISÓDIO NO RIO DE JANEIRO APONTA MUDANÇA NO CAPÍTULO DA SEGURANÇA PÚBLICA"

Autor: Aldo Fernandes Emegildio

A união das forças de segurança - Polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal, bem como, Marinha, Exército e Aeronáutica, no combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas no estado do Rio de Janeiro, sem dúvida nenhuma irá mudar a forma de se fazer Segurança Pública no Brasil.

Sabemos que as favelas da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão estão dominadas pelas tropas de segurança e de acordo com as estratégias do Governo Federal e do Governo do Rio de Janeiro, a polícia também entrará nas favelas da Rocinha e do Vidigal. O governo do Estado colocou todo o efetivo policial nas ruas e as folgas foram canceladas.

O disque denúncia está sobrecarregado devido ao apoio que a polícia está recebendo dos moradores que demonstram a confiança nas forças de segurança e acreditam na recuperação da liberdade tão esperada.

É preciso lembrar que as tropas federais irão se retirar após um determinado período, até por conta de suas atribuições constitucionais, as polícias estaduais por sua vez, terão que manter um grande efetivo patrulhando as favelas para que os traficantes não voltem a conquistar o território perdido.

O governo federal admite ser impossível patrulhar todas as fronteiras que permitem o acesso de armas e drogas no Brasil e propõe parceria entre os países da América do Sul propiciando a integração no patrulhamento das fronteiras.

Estamos assistindo ao vivo e em cores a queda do crime organizado no Rio de Janeiro que é o principal ponto de distribuição de drogas para outros estados do Brasil e até para outros países.

Fica a dúvida que persiste na consciência de cada um de nós:- Será que o Estado vai conseguir manter permanentemente o controle da segurança nas favelas?

Permitam-me emitir minha opinião: - Temos que ser otimistas e acreditar sempre na vitória do BEM contra o mal, muitas pessoas entre adultos e crianças que eram forçadas a aceitar proteção por parte dos traficantes nas favelas do Rio, agora passam a demonstrar que querem Liberdade, Paz e Tranqüilidade para viver, querem acreditar na proteção e apoio do Estado, pois a sensação de vitória está presente em cada pessoa de Bem neste país e todos devemos nos unir para solidificarmos esta vitória!

Muito há o que fazer e o momento é agora, pois mais do que nunca os órgãos de imprensa e nós (população) devemos cobrar dos nossos congressistas que votem em caráter de urgência medidas que modifiquem o atual modelo de Segurança Pública, até porque já está mais do que provado que Segurança Pública não pode mais ser "dever e responsabilidade" somente do Estado.

Presenciamos a integração das forças de segurança que foram fundamentais para o sucesso da operação realizada no Rio de Janeiro, fato inédito que deu certo.Temos conhecimento do papel das Forças Armadas e das Polícias Federais que possuem a função de proteger todo o território brasileiro.

Os Municípios podem e devem participar do processo de manutenção da ordem e da Segurança Pública, pois possuem um contingente muito grande por meio de suas Guardas Municipais e este contingente pode ser preparado para auxiliar através do policiamento comunitário nas cidades.

Muitas Guardas Municipais já fazem este papel em várias cidades, pois atuam armadas e possuem treinamento específico baseado no modelo de Polícia Comunitária, auxiliando as Polícias Estaduais. O Rio de Janeiro com certeza irá necessitar de apoio mais consistente por parte do Município no momento em que as tropas federais se retirarem.

Na questão da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, é necessário prepará-la e armá-la para atuar no policiamento preventivo e comunitário da cidade, inclusive já visando a chegada da Copa do Mundo e das Olimpíadas.

A constituição federal necessita de alterações urgentes que definam "Segurança Pública como dever dos Estados e dos Municípios, Direito e RESPONSABILIDADE de todos", permitindo ainda a integração de outras forças das instituições federais sempre que houver necessidade e com o comum acordo entre os chefes de estado das três esferas.

É hora de concretizarmos esta Vitória!
É hora de buscarmos a Paz!
É hora de construirmos um Brasil digno de se Viver!

2 comentários:

  1. ( 020 ) A REGRA É CLARA, PRENDER NÃO É PRECISO.
    Baseado em fatos reais, vertiginosas ficções.
    Invadiram o Complexo do Alemão, antes fizeram um cerco nunca visto no Rio, com a participação da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Polícia Federal e das Forças Armadas.
    A invasão contou com o apoio aéreo (helicópteros) e em terra os blindados abriam caminho derrubando todas as barreiras, não impedia o avanço da tropa.
    Em casa, sentado em frente ao televisor, o povo aguardava pelo confronto final, o sangue desceria as ladeiras e dezenas de traficantes seriam mortos, mais uma vez, como ocorreu na última invasão do Complexo do Alemão, isso em 2007.
    Todos esperavam uma luta encarniçada tendo em vista que para o atendimento dos seus projetos políticos, tanto o governo federal, quanto o estadual, resolveram deixar o Alemão em paz, para que as obras do PAC pudessem gerar os desejados votos.
    O prenúncio era de que o filme Tropa de Elite seria exibido "ao vivo" para o mundo todo.
    Antes da invasão tivemos o comandante geral da Polícia Militar dando um ultimato em rede nacional, que não foi obedecido.
    A invasão começa e como se tudo não passasse de uma grande ficção, uma vertiginosa ficção, os combates não apresentam a intensidade esperada.
    A poeira desce e os seiscentos traficantes de drogas não são presos, a quase totalidade desaparece como em um passe de mágica.
    Ninguém sabe, ninguém viu.
    Dizem que fugiram pelo esgoto como ratos ou que pegaram uma carona nos "caveirões", outros afirmam que continuam na comunidade.
    O certo é que os números são tímidos, pó é uma poeira e a "banda podre" comemora a Serra Pelada do Rio de Janeiro.
    Tudo pode ser verdade, tudo pode ser mentira.
    No Tropa de Elite 3, os bandidos conseguem fugir com suas armas de guerra e o "Capitão Nascimento" de brincadeira fica falando abobrinhas na TV, nem ele se salvou.
    O lanterninha faz uma pergunta:
    - Por que avisaram tanto antes de invadir?
    A regra é clara, prender não é preciso.
    Postado por Paulo Ricardo Paúl às 18:41 0 comentários
    Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz
    Marcadores: banda podre, caveirão, Complexo do Alemão, fuzil, polícia, Tropa de Elite, tráfico de drogas

    ResponderExcluir
  2. Atuação da GM Rio.

    Discordo no texto quanto a GM Rio ser despreparada. Para falarmos em despreparo devemos ter um tema e se este tema for portar arma, sim ela é, mas será que em outros aspectos este despreparo também existe?
    Sou do Grupamento Especial de Ronda Escolar contamos com 166 agentes e 30 viaturas para atender 689 escolas municipais num universo de 1065, temos uma média de 250 ocorrências registradas por mês e 84500 visitas nas unidades anualmente.
    Embora o efetivo seja pequeno, a nossa atuação não deixa dúvidas quanto a preparo para o que nos propomos fazer. Fazemos e bem!!!
    As perguntas que não querem calar são: Porque a população não sabe que não temos efetivo nem viaturas para atender todas as escolas?
    Porque os guardas não são informados de sua produção mensal?
    Porque não há ainda um plano de metas a curto, médio e longo prazo para a guarda de acordo com as diversas funções desempenhadas?
    Andar armados realmente não sabemos, pois ainda não temos esta cultura, esta tradição funcional, mas basta dar uma olhadinha no quantitativo de ocorrências diárias para ter certeza de que somos brilhantes no que a Coorporação se propos a fazer.
    A GM Rio não está preparada? Sim está em faze de transição.
    O guarda da GM Rio é despreparado? Não.

    ResponderExcluir