Autor: Wagner Pereira
Alguns projetos da sociedade brasileira são surpreendentes e ao mesmo tempo contraditórios, devido aos anos de censura a busca pela liberdade parece não ter limites, beirando a irracionalidade.
Nos últimos anos vimos algumas preocupações como banir o uso do Biotônico Fontoura por conter em sua formula álcool etílico, do Calcigenol que eventualmente poderia calcificar os ossos em demasia, agora temos os nossos antibióticos que não podem ser vendidos sem receita, pois seu uso indiscriminado pode causar efeitos indesejados e piorar a saúde do paciente.
Por outro lado, após o enfrentamento do Estado contra o crime organizado visto na Cidade do Rio de Janeiro, palco de uma verdadeira guerrilha urbana, quando quase todas as mídias exaltam a retomada da paz pelas ruas cariocas, o Governador Sérgio Cabral, reeleito em 1º turno nas Eleições 2010, defende a legalização das drogas leves como a maconha.
Na ação foram apreendidas aproximadamente 35 toneladas de maconha, que se fossem legalizadas poderiam ser comercializadas livremente nas padarias, nas bancas de jornal e nas farmácias, mas será que neste caso seria exigida receita médica?
óbvio que seria pedida receita médica, e seria vendida em farmacias, farmacias de manipulaçao ou de produtos naturais, jamais em padarias e bancas de jornaia, na califórnia que por exemplo o uso medicinal é permitido, a cannabis é vendida em despensarias medicas, e ela e os produtos que contem seu principio ativo(seja chocolates ou seja remedios), só podem ser comprado se vc estiver cadastrado no programa do governo o que seria mais eficiente do que receita medica pois cannabis nao mata e nao tem nenhuma contra indicaçao.
ResponderExcluirCaro Mateus Ferreira,
ResponderExcluirA proposta de alguns políticos é a descriminalização do uso da maconha, não vejo indicação de que seria utilizada somente para fins medicinais, mas sim se aproximando ao comércio do tabaco ou álcool.
Precoce sua afirmação que a cannabis não mata, pois juntamente com o tabaco e álcool é um dos principais fatores que levam seus consumidores ao uso de drogas mais potentes.
Não temos controle se quer para os remédios de uso restrito o que dirá para a maconha, que é produzida facilmente, não sendo proibido seu consumo, como podemos restringir sua produção, causando mais uma anomalia jurídica.
Evidente, que o ceticismo envolto dos acontecimentos na ação militar de combate ao tráfico assistida em rede nacional na Cidade Carioca indica que a maioria das apreensões foi de maconha, reforçando sua premissa que se fosse legal, não haveria a necessidade de tamanha intervenção estatal.
Entretanto, você já refletiu sobre os inúmeros incidentes ou acidentes promovidos pelo álcool e que poderiam ser maiores com a liberação da maconha? Para o álcool temos o bafômetro e para maconha teríamos o quê?
Desculpe pelo meu conservadorismo, que possa parecer retrógado, pois acredito que a temática deveria ter maiores discussões não só sociais, mas principalmente técnicas, se possível com manifestação da Organização Mundial de Saúde sobre sua aplicabilidade no Brasil.
Obrigado por participar desse espaço.