Autor: Wagner Pereira
A proposta do Governador de São Paulo em alterar o nome da Polícia Militar para Força Pública é mais uma etapa no processo de desmilitarização da Corporação, as mudança são discretas ao olhar da população, mas para os Agentes de Segurança Pública a história é outra, observamos que suas viaturas e bases comunitárias não mais ostentam o nome Polícia Militar, mas Polícia, Polícia Comunitária ou Policia Metropolitana, bem como, causa certa desconfiança o apoio do Comando da Corporação pela mudança proposta. O fato fora noticiado no Caderno Cidades do Jornal da Tarde de hoje, na matéria “Serra quer mudar o nome da Polícia Militar” e “Corporação vai manter disciplina e hierarquia”
A presença de Coronéis aposentados oriundos da Policias Militares nos órgãos de gerenciamento da Prefeitura de São Paulo é destaque na mídia, que noticia a forte influência nas Subprefeituras, Companhia de Engenharia de Tráfego - CET, Defesa Civil, Serviço Funerário, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, e na semana passada no Centro de Formação em Segurança Urbana, responsável pela formação do efetivo da Guarda Civil Metropolitana. Os recentes convênios celebrados entre Estado e Prefeitura, permitindo que a Polícia Militar exerça a papel de polícia administrativa na fiscalização do comércio ambulante entram neste contexto.
Os assuntos, embora distintos, estão profundamente relacionados, pois o modelo de segurança pública adotado no Brasil recebe críticas internas e externas, entre vários fatores, por ser Estadual e Militarizada, neste caso o Governador do Estado e o Prefeito da Capital, ensaiam a simbiose de um projeto maior, que estar à frente das mudanças.
O Governo Federal tem sinalizado na direção do fortalecimento das Guardas Municipais, destinado verbas do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI, para qualificação profissional e estruturação das Corporações, entretanto não percebemos a mesma postura no Governo do Estado de São Paulo, por isso devemos estar bem alertas de qual será a proposta para as Guardas Municipais no caso do Governador ascender ao Executivo Federal.
A presença de Coronéis aposentados oriundos da Policias Militares nos órgãos de gerenciamento da Prefeitura de São Paulo é destaque na mídia, que noticia a forte influência nas Subprefeituras, Companhia de Engenharia de Tráfego - CET, Defesa Civil, Serviço Funerário, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, e na semana passada no Centro de Formação em Segurança Urbana, responsável pela formação do efetivo da Guarda Civil Metropolitana. Os recentes convênios celebrados entre Estado e Prefeitura, permitindo que a Polícia Militar exerça a papel de polícia administrativa na fiscalização do comércio ambulante entram neste contexto.
Os assuntos, embora distintos, estão profundamente relacionados, pois o modelo de segurança pública adotado no Brasil recebe críticas internas e externas, entre vários fatores, por ser Estadual e Militarizada, neste caso o Governador do Estado e o Prefeito da Capital, ensaiam a simbiose de um projeto maior, que estar à frente das mudanças.
O Governo Federal tem sinalizado na direção do fortalecimento das Guardas Municipais, destinado verbas do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI, para qualificação profissional e estruturação das Corporações, entretanto não percebemos a mesma postura no Governo do Estado de São Paulo, por isso devemos estar bem alertas de qual será a proposta para as Guardas Municipais no caso do Governador ascender ao Executivo Federal.
Hummmmmm.....
ResponderExcluirMandou bem amigo.
Acho que estamos em transição.
Se verificar o que foi postado no blog do Comandante Geral da PM, verá que o militarismo permanecerá invariavelmente com toda a sua estrutura e aparato. Mudança mesmo, só quando houver alteração no texto constitucional, mas isso, é outra história que ainda nem começou...
ResponderExcluiras mudanças acontecem assim sutilmente, gradadivamente , quem lembra o que dizia o texto da contituiçao anterior ? ou seja antes de 1988 , as spolicias militares dos estados eram força auxiliares das forças armadas pós 88 na nova constituição ela deixa essa condi~çao p/ ser só policia militar dos estados lembram ? e agora deixa deser militar e ruma para uma policia comum , como a policia civil , nada mal né?
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