Autor: CARLOS AUGUSTO MACHADO DA SILVA
Ao aproximar-se do Irã e oferecendo-se como mediador internacional, nosso país avoca sua tradicional posição diplomática, entretanto surpreende e quem diria, deixa os EUA em uma situação constrangedora. Estes, ávidos por polarizarem posições vêem como um insulto e anunciam represálias econômicas.
Ao aproximar-se do Irã e oferecendo-se como mediador internacional, nosso país avoca sua tradicional posição diplomática, entretanto surpreende e quem diria, deixa os EUA em uma situação constrangedora. Estes, ávidos por polarizarem posições vêem como um insulto e anunciam represálias econômicas.
O etanol, que estava indo bem nos estudos e pesquisas divulgados, através de
lobby bem articulado por lá, que o aponta como combustível menos poluente, abrindo perspectivas para sua adoção como commodities, ou seja, valorizado como produto internacional teria seu preço fixado em bolsas do mundo todo, agora decai. Esta manobra indica que ao menos nesse momento uma das meninas dos olhos do atual governo, não sofrerá queda na tributação.
Ao passo que a autoridade de Comércio Exterior americano anunciou abertamente que está acima das leis de direito internacional, recusando-se a ceder, e ao contrário ameaça com represálias duras, a despeito dos tribunais reconhecerem o direito do Brasil em compensar com quebra de patentes ou sobretaxas nos produtos americanos, pois favoreceram o setor de algodão, aliado político de Obama, em detrimento dos produtores nacionais.
Estas são as notícias de política e economia internacional dispostas em alguns folhetins nesta semana e como vemos nosso emergente país fustiga o imperialismo americano de forma seguramente premeditada.
No âmbito doméstico temos a política voltada ao ensino superior, o PROUNI, este sistema é muito feliz, pois permite que estudantes de baixa renda e oriundos do ensino público ingressem em universidades. É o princípio da isonomia colocado em prática integralmente, não somente tratar com igualdade, e sim tratar excepcionalmente de modo desigual os que estiverem em situação desigual.
É difícil incutir este conceito até mesmo em jornalistas de renome como o da revista Época desta semana que equivoca-se ao falar de políticas compensatórias no editorial “O exemplo do Coronel Lopes” ao deixar translúcido sua moral burguesa refere-se a um fundamento basilar como sendo um modismo.
Seria pertinente focar neste princípio, pois o que vemos em muitas ocasiões além de interpretações errôneas e a sua violação. Pois, em alusão aos índices de primeiro mundo na redução de crimes detectados na região da rua 25 de março e agora certamente na região do Brás, citados nos textos de Wagner Pereira neste blog. A afronta ao princípio da isonomia incide no momento em que há uma abordagem superficial, digamos.
Vejamos, o efetivo de policiais militares empenhado na região do Brás é cerca de 200 (duzentos) a 240 (duzentos e quarenta) homens, divulgados na imprensa, enquanto o da nossa corajosa GCM, visível a qualquer momento do dia, permanece estagnado em 10% deste. É no mínimo desproporcional, tendencioso e imoral tecer qualquer comentário que contradiga essas informações ou critique a sua atuação caracterizada com cidadã, democrática e moderna, entretanto ineficaz neste caso por mera questão matemática.
Enfim, devemos ser emergentes e audazes também nas políticas públicas de segurança inclusivas que prestigiem todas as corporações e não excluirmos ou tomar como referência apenas as de maior contingente e naturalmente maior visibilidade. Pois o efeito é contrário, os casos isolados nas instituições em crescimento tornam-se regra. Enquanto que condutas semelhantes e de maior freqüência, carentes de maior análise e investigação das causas reais, são consideradas como exceção na maior. Este é o princípio da isonomia atuando de forma plena.
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