Coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública
Como professor, sempre procuro fazer reflexões sobre o porquê das coisas. Tudo existe e se movimenta com uma finalidade. Para que existem as leis? Os tribunais, as delegacias, o crime, a violência, as guardas municipais e principalmente “o” Guarda Municipal. São reflexões que servem até para valorar as coisas. Para que servem os partidos políticos? E finalmente para que serve um SINDICATO e a quem serve um PRESIDENTE DE SINDICATO Tudo isso nos leva a entender que um sindicato deve sim ser politizado, envolvido com a política negocial e acima de tudo deve estar filiado a uma central sindical, onde seu poder de negociação e de resultados se potencializa e contribui para o sucesso das ações pretendidas. Agora, o que não deve é um sindicato se transformar num ramal ou sub sede de parido político e nem seu presidente num ativista partidário, esquecendo-se do seu papel e abandonando aqueles a quem deveria servir. Isso serve para quem está no poder ou nele queira entrar.
Digo isso de maneira muito confortável, pois a história mostra que a custa de um sindicato, seu representante pode até virar presidente de um país. Mas dentro do processo político e da ganância, às vezes é preciso “vender” todo um projeto sindical e até a própria categoria para benefício próprio. Especificamente em segurança pública municipal, há necessidades que precisam ser negociadas e revistas por parte tanto do gestor quanto da própria entidade sindical. O avanço da atividade delegada, o planejamento de greves, as legislações e portarias em vigor que em muito dificultam a vida de que está lá na ponta da linha executando as operações.
Tem muito a ser feito, conquistado e revisto. O que precisamos para que essas conquistas aconteçam é que surja um sindicalismo melhor, mais corajoso, menos político partidário e mais inteligente nas relações de poder no âmbito do serviço público. Precisam os associados de um sindicato presente, que busque a valorização “do” guarda municipal enquanto pessoa humana. Viaturas, coletes, armas são somente acessórios... nada funciona sem que o ser humano guarda municipal possa operá-los; então o foco de todo e qualquer sindicato deve ser sempre a pessoa humana que é obviamente seu associado.
Novos tempos, novos valores e, portanto uma nova forma de fazer sindicalismo se impõe urgentemente. Espero sinceramente que consigamos a oportunidade de demonstrar isso a todos àqueles que confiarem em nós. CHAPA 2 – CD Villas Boas. Mais que oposição a essa situação sindical, a certeza de trilharmos um novo caminho.
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Caros amigos,
ResponderExcluirA política existe e não há como se desvincular, porém com um sindicato forte, tendo uma categoria politizada, poderemos alcançar o sucesso, ou melhor, ser atendido em nossas necessidades.
Hoje, na cidade de São Paulo, temos o Sindguardas, uma entidade representativa e de grande potencial, que representa uma base de 6.500 servidores, porém, defendendo os interesses de seu presidente, se firma como um sindicato de oposição petista, inclusive promovendo períodos de filiação partidária em sua sede.
http://www.pt-sp.org.br/fotos/?p=304
http://www.dmptsp.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=770:dirigentes-e-associados-do-sindguarda-filiam-se-ao-pt&catid=42:noticias&Itemid=18
Agora, como abordado com excelência, quais as conquistas podem advir de uma representação de oposição, sendo que um sindicato com marcas partidárias não tem acesso aos demais partidos que compõem as casas legislativas e aos representantes do executivo que divergem politicamente?
Nossas expectativas estão além de migalhas, pois, se considerarmos as supostas conquistas, tidas como grande vitória, inclusive com descontos dos dias parados dos que participaram do movimento grevista, outras categorias de servidores obtiveram êxito na aprovação da “Gratificação de Atividade”, a qual proporcionará um aumento de 70% em seus salários, até 2012, sendo incorporada na aposentadoria, enquanto nos contentamos com 35%.
Ainda, sobre o movimento paredista, como o sindicato interrompe uma greve se baseando em um argumento de que o sindicato terá que pagar uma multa diária. Para ser um representante sindical e não ter a coragem de assumir riscos, até mesmo com a justificativa apresentada de haver a possibilidade do fechamento da entidade, não é o que queremos. Ora! Se for para o bem da categoria, a qual representamos, que ela decida, pois sair de uma greve sem ter, ao menos, garantias de que não ocorrerão represálias é puro amadorismo, mesmo porque, o secretário, em reunião que antecedeu a assembléia de greve, havia dito ao presidente do sindicato que se a greve ocorresse seria aplicado o rigor da lei. Devemos ter como exemplo os bombeiros do Rio de Janeiro, os quais, após movimento reivindicatório, lutaram por anistia, penal e administrativa.
Vender uma imagem de sindicato sério é um produto para a venda e não para a compra, pois, nos seis anos em que nosso atual presidente se sustenta na entidade, não há propostas que convençam, porque, até então, imperará a pergunta: Por que não fez? A resposta será uma argumentação que tentará iludir seus asseclas, pois, aqueles que detêm a capacidade de discernir, ou seja, quase a totalidade da categoria não se convencerá e sempre questionarão e buscarão por melhores oportunidades, como neste pleito que esta por vir, aprovando a chapa de oposição, para, com a renovação, percorrer novos caminhos e, de forma profissional, representar a categoria buscando atender seus anseios.
Professor Alexandre, parabéns pelas palavras e aproveitamos este momento para declaraar nossa admiração pelo seu envolvimento nos movimentos que representam os interesses das Guardas Municpais do Brasil.
CHAPA 2 PELA RENOVAÇÃO!
Ricardo Villas Boas Pereira
Presidente
Chapa 2