Autores:
CARLOS AUGUSTO MACHADO DA SILVA
WAGNER PEREIRA
Ao ser interpelado por amigos de uma tradicional Faculdade paulistana da Rua Maria Antonia. Indagaram quando irei retornar e o que tenho feito. Passei a discorrer sobre a promoção, o curso iniciado, interrompido e novamente retomado e se tudo correr bem no próximo semestre retornarei...
Evoco na lembrança a última aula cujo tema foi Direitos Humanos ministrado por pessoa próxima ao ministro da pasta.
Palavras e opiniões reservadas obviamente não podem ser repercutidas. Porém, podemos extrair algumas conclusões daquela palestra que foram nem um pouco digamos alvissareiras.
Percebi em colegas que após alguns meses de trabalho na função pouco restou do glamour quase pueril que respirávamos nos primeiros dias. Nosso semblante já demonstra os sinais dos tempos, da experiência e responsabilidade intrínseca neste novo mister.
O que fazer no status de líder a fim de manter acesa e renovadas as aspirações, motivados de nosso valor, bem como a qualidade de vida que devemos usufruir para que isto reproduza-se até o cidadão? Incutir o exemplo pessoal talvez, nossa vitória apesar dos percalços, ou cruzar os braços será mais cômodo e covarde?
Alguns incautos podem afirmar que basta o salário no fim do mês e dá-se como finda a fatura. Os psicólogos, alguns presentes em nossas fileiras, falam o contrário. A redução do stress, a valorização, sentir-se útil, preparado são questões relevantes e que devem ser discutidas e encaminhadas preventivamente evitando-se assim dissabores futuros.
Entretanto, perspectivas sombrias ressoaram. Numa verdadeira teoria da conspiração visando o desmonte da corporação menor já em andamento, sob o aval do maestro regente. Dizem ter lavado as mãos, ou melhor a batuta na ânsia de obter apoio eleitoral maior. Estratégia de marketing eficiente, pois será carreado maior número de votos, apesar dos riscos em se declarar inconstitucional e ilegal tais manobras.
Uma política pública ao lado da instituição que atrairia nas urnas apenas um terço dos votos comprometeria os objetivos do sufrágio. Por que aproximar-se da mais vulnerável se disponho em mãos de recursos para agradar a mais gloriosa e pujante. Mefisto, personagem da obra Fausto de Goethe, também teve este dilema que lhe custou caro: a consciência tranqüila em agir de acordo com a coerência ou atingir o apogeu e a proteção do Führer. Buscou o aplauso atingindo o sucesso nos padrões “críticos” do Terceiro Reich. Sacrificou suas convicções e o seu coração.
Vemos rumores de equilíbrio no texto divulgado no site da Abraguardas “Os militares estaduais e o seu papel político no futuro da nação” quanto a observação do capitão em frisar o que é notório, isto é, o respeito as competências de cada corporação. Pois, ao admitir seu gigantismo, envereda por um caminho do consenso, da união e do respeito. As divergências não devem ser acentuadas e sim prestigiar-mos todos.
Um amigo citou uma parábola, a do cobertor, se ele é curto não adianta puxá-lo que ainda estará descoberto. Deve-se ampliá-lo, costurando-o, ou comprar outro. O cobertor menor ficou com a corporação de menor potencial político-eleitoral. É a doutrina do utilitarismo, em que um dos enfoques é a contabilização dos custos, do filósofo e economista John Stuart Mill, colocada em prática.
Esperamos que esta posição sensata reverbere na alta cúpula paulista. Medidas como a atividade delegada não permitem que o cidadão ganhe a não ser ouvir continuamente que as Guardas são inócuas, a despeito dos resultados e números mostrarem o contrário. Sabemos do esforço diuturno em conter o “avanço” destas corporações adotando-se medidas nefastas como a da atividade que melhor seria denominarem-na como “atividade orquestrada”. E todos sabemos o fim deste concerto.
Evoco na lembrança a última aula cujo tema foi Direitos Humanos ministrado por pessoa próxima ao ministro da pasta.
Palavras e opiniões reservadas obviamente não podem ser repercutidas. Porém, podemos extrair algumas conclusões daquela palestra que foram nem um pouco digamos alvissareiras.
Percebi em colegas que após alguns meses de trabalho na função pouco restou do glamour quase pueril que respirávamos nos primeiros dias. Nosso semblante já demonstra os sinais dos tempos, da experiência e responsabilidade intrínseca neste novo mister.
O que fazer no status de líder a fim de manter acesa e renovadas as aspirações, motivados de nosso valor, bem como a qualidade de vida que devemos usufruir para que isto reproduza-se até o cidadão? Incutir o exemplo pessoal talvez, nossa vitória apesar dos percalços, ou cruzar os braços será mais cômodo e covarde?
Alguns incautos podem afirmar que basta o salário no fim do mês e dá-se como finda a fatura. Os psicólogos, alguns presentes em nossas fileiras, falam o contrário. A redução do stress, a valorização, sentir-se útil, preparado são questões relevantes e que devem ser discutidas e encaminhadas preventivamente evitando-se assim dissabores futuros.
Entretanto, perspectivas sombrias ressoaram. Numa verdadeira teoria da conspiração visando o desmonte da corporação menor já em andamento, sob o aval do maestro regente. Dizem ter lavado as mãos, ou melhor a batuta na ânsia de obter apoio eleitoral maior. Estratégia de marketing eficiente, pois será carreado maior número de votos, apesar dos riscos em se declarar inconstitucional e ilegal tais manobras.
Uma política pública ao lado da instituição que atrairia nas urnas apenas um terço dos votos comprometeria os objetivos do sufrágio. Por que aproximar-se da mais vulnerável se disponho em mãos de recursos para agradar a mais gloriosa e pujante. Mefisto, personagem da obra Fausto de Goethe, também teve este dilema que lhe custou caro: a consciência tranqüila em agir de acordo com a coerência ou atingir o apogeu e a proteção do Führer. Buscou o aplauso atingindo o sucesso nos padrões “críticos” do Terceiro Reich. Sacrificou suas convicções e o seu coração.
Vemos rumores de equilíbrio no texto divulgado no site da Abraguardas “Os militares estaduais e o seu papel político no futuro da nação” quanto a observação do capitão em frisar o que é notório, isto é, o respeito as competências de cada corporação. Pois, ao admitir seu gigantismo, envereda por um caminho do consenso, da união e do respeito. As divergências não devem ser acentuadas e sim prestigiar-mos todos.
Um amigo citou uma parábola, a do cobertor, se ele é curto não adianta puxá-lo que ainda estará descoberto. Deve-se ampliá-lo, costurando-o, ou comprar outro. O cobertor menor ficou com a corporação de menor potencial político-eleitoral. É a doutrina do utilitarismo, em que um dos enfoques é a contabilização dos custos, do filósofo e economista John Stuart Mill, colocada em prática.
Esperamos que esta posição sensata reverbere na alta cúpula paulista. Medidas como a atividade delegada não permitem que o cidadão ganhe a não ser ouvir continuamente que as Guardas são inócuas, a despeito dos resultados e números mostrarem o contrário. Sabemos do esforço diuturno em conter o “avanço” destas corporações adotando-se medidas nefastas como a da atividade que melhor seria denominarem-na como “atividade orquestrada”. E todos sabemos o fim deste concerto.