Enquanto
o povo brasileiro aguarda uma atitude mais enérgica do governo no combate a
violência e ao tráfico de drogas no nosso país, a situação vem se agravando
cada vez mais e pessoas continuam morrendo nas mãos de criminosos, e aqueles
que deveriam proporcionar melhorias neste setor para garantir melhores
condições de vida para a nação, continuam ignorando esta realidade desastrosa
que estamos vivenciando. As estratégias usadas até então tem que ser revistas,
para que possamos ver resultados mais rápidos e positivos, o modelo esta
doente.
Uma
estratégia para resolver esta situação seria nossos governantes valorizarem
mais outras instituições que até então só são vistas como alternativas para
substituir funções de agentes durante algum tipo de paralisação ou algo
semelhante, neste caso o governo não tem outra alternativa a não ser pedir
apoio a estas corporações para que possa passar uma imagem de controle de ordem
e de paz nas ruas.
Temos
grandes corporações que se forem valorizadas de acordo com seu desempenho,
muito poderá fazer em prol de nossa segurança, se não fosse a questão de
vaidade e medo de divisão de poder das corporações que ai está atuando. Por que
não admitem que dentro das instituições da PM e da P. Civil existe um grande
número de agentes que compactuam com a ação destes bandidos, que são coniventes
com a situação e que contribuem para a impunidade destes marginais?
Infelizmente
estes agentes existem e vão continuar agindo de maneira a comprometer sempre a
imagem das corporações das quais fazem parte, vão continuar denegrindo a imagem
das mesmas se não forem substituídos por agentes que realmente trabalham com
seriedade e compromisso com a ordem e segurança do nosso povo.
Porém
não podemos ser injustos, negligentes, generalizando esta situação como um
todo, temos grandes agentes atuando com seriedade dentro destas corporações,
porém este número hoje é insuficiente para combater a violência e o tráfico de
drogas nas ruas de nossas cidades, sendo comprovado com o aumento assustador de
crimes hediondos e da marginalidade nos últimos tempos.
Por que
não assumir estas deficiências e procurar somar com outras corporações para que
possam trabalhar em parceria principalmente com relação à prevenção?
Diversos
estudos acadêmicos destacam a ausência ou a fragilidade entre a administração
municipal e os órgãos de segurança pública; a falta de integração é um dos
principais fatores que contribuem para limitar a eficácia, eficiência, tendo
como motivos os interesses e as vaidades.
A
descentralização da Segurança Pública para o âmbito municipal possibilita a
novas estratégias dessa área, permitindo melhor aproveitamento dos recursos
financeiros e melhores resultados, aproveitando o potencial de suas Guardas
Municipais.
É com
frustração que assistimos os executivos de prefeituras deixando órfãos suas
Guardas Municipais, em prol de um discurso de parceria e integração, onde
recursos da cidade são direcionados aos órgãos estaduais deixando transparecer
que é obrigação do município. Cabe aos Estados membro, união e Município tirar
do papel a verdadeira integração e não esta de patrocínio financeiro e sim a
troca de informação, treinamentos e capacitação, equipamentos e gestão de
pessoas.
Só vale
ressaltar que, para que estes agentes, no caso as nossas Guardas Municipais,
possam atuar nas ruas de maneira segura, é necessário que seus direitos
constitucionais sejam reconhecidos pelo governo, como por exemplo a
regulamentação de leis que garantam também a segurança diária destes agentes.
Não
adianta dizerem que as GCM não estão preparadas, pois sabemos que é exatamente
ao contrário, e se houver necessidades para tal, que seja realizado
treinamentos, que proporcionem cursos de capacitação para melhor
desempenho destes agentes, o que na verdade seria apenas um investimento para
melhorias na segurança pública, visto que sairia bem mais em conta para os
cofres públicos em vez de ficarem sustentando bandido dentro das cadeias sem
ocupação alguma.
A
certeza que a sociedade carrega é que não pode continuar como prisioneiros
dentro de nossas próprias residências enquanto estes delinquentes continuam
tirando nosso sossego e causando transtornos para as sociedades.
Muito se
diz que para combater este mal é necessário guerrear, bombardear, batalhar, o
que não trás um conceito correto para se renovar e fortalecer o sistema, afinal
credibilidade e confiança são de crucial importância para que se realize um
trabalho positivo, pacificador e principalmente preventivo nas nossas
comunidades
Então
que venham as GCMs para somar as demais corporações, vamos deixar de lado o
orgulho besta e a ideia mesquinha de que as Guardas Municipais querem disputar
poder, a intenção da Corporação Azul Marinho é somar conhecimentos, colocar em
prática aquilo que sabem fazer. Estes agentes foram preparados para realizar
excelentes trabalhos, principalmente quando estes trabalhando são realizados
diretamente junto às comunidades.
Não
queremos e nem podemos continuar vendo a polícia como agentes repreensivos,
eles devem ser vistos como agentes pacificadores antes de qualquer ação ou
punição por parte dos mesmos.
Por isto
vamos continuar lutando, pois sabemos que Segurança Pública é direito de todos.
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