As eleições de 2020 tem sido um
aprendizado difícil, pois a esperança de termos um vereador oriundo da Guarda
Civil Metropolitana na Câmara Municipal de São Paulo foi adiado novamente, espero
que apenas por 4 anos e que em 2024 possamos ter uma quebra de paradigma, para
tanto precisamos fazer a lição de casa e aprender com os erros, para que não os
cometamos num futuro próximo.
Num comparativo com as eleições
municipais de 2016, podemos observar que aumentamos de 4 candidatos aumentamos
para 14, porém a somatória de votos reduziu consideravelmente de 24.775 para
17.037, ou seja, 30% menor, nos dois casos se os votos fossem direcionados a um
candidatos seria possível ser eleito, desde que no partido certo, em razão do quoeficiente eleitoral, pois em
2016 o vereador eleito com menos votos teve 12.464 (Samia Bonfim do PSOL) e em
2020 com 13.673 (Rinaldi Digilio do PSL).
A inexistência de propostas
concretas não despertaram interesse no público interno e externo, talvez por
falta de maturidade ou despreparo dos candidatos, impedindo assim que surgisse
um representante legitimado pelas urnas, algo que precisa ser revisto para a
criação de frente em prol da Guarda Civil Metropolitana, deixando interesses
pessoais de lado e sim pensar no coletivo.
A bancada da bala praticamente não existe, pois dos 65 candidatos militares nenhum foi eleito, estando a Segurança Pública representada pelo Delegado Mario Palumbo e Investigador Felipe Becari ambos da Polícia Civil do Estado de São Paulo, que terão a árdua missão de conscientizar o Parlamento e o Executivo Municipal da importância da criação de políticas públicas para a proteção do cidadão paulistano, tendo como principal órgão de execução a Guarda Civil Metropolitana, em especial quando da discussão do plano diretor, plano plurianual e plano municipal de segurança pública.
A ausência de investimentos na
Guarda Civil Metropolitana é notória, temos um efetivo abaixo de 6 mil integrantes,
um dos menores salários de Guardas Municipais da Região Metropolitana de São
Paulo, unidades sem estrutura, armamentos ultrapassados, falta de uniformes, por
outro lado somente no dia 18 de outubro de 2020 foram destinados R$ 83.835.223,80
para Polícia Militar do Estado de São Paulo para pagamento da Diária Especial
por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar – DEJEM e Atividade Delegada,
ficando clara a prioridade na destinação dos recursos do erário municipal.
Não podemos esquecer que não foi
aberto concurso público para ingresso de novos Guardas Civis Metropolitanos, extinção
da Inspetoria da Sede da Prefeitura, o crescimento das penalidades, utilização
do efetivo em postos dos Estado e União, falta de condições de trabalho na
Cracolândia e na Região do Brás, unidades sucateadas, falta de uniformes, ou
seja, mazelas e mais mazelas, ocasionadas pela Gestão de Coronéis Policiais Militares
do Estado de São Paulo na Secretaria Municipal de Segurança Urbana.
No segundo turno a escolha é bem
simples, continuamos com as mazelas ou buscamos a mudança, a escolha é sua!
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