Ontem (01/10/2020), foi realizado o primeiro debate entre os candidatos à Prefeito da Cidade de São Paulo, transmitido pela Rede Bandeirantes de Televisão, com a participação de Andrea Matarazzo (PSD), Arthur do Val (PATRIOTA), Bruno Covas (PSDB), Celso Russomano (REPUBLICANOS), Filipe Sabará (NOVO), Guilherme Boulos (PSOL), Jilmar Tatto (PT), Joice Hasselmann (PSL), Marcio França (PSB), Marina Helou (REDE) e Orlando Silva (PCdoB).
Após aproximadamente 03 (três) horas de muitas acusações e poucas propostas, temas sensíveis como saúde, educação, habitação, transporte público, e em especial nossa segurança pública não foram debatidos, ou seja, teremos mais 04 (quatro) anos de abandono.
O primeiro tema foi a Cracolândia, porém a discussão do tema ficou restrita em acusações, em nenhum momento a Guarda Civil Metropolitana de São Paulo foi mencionada, que é o único Órgão que trabalha diuturnamente na região, para manter o mínimo de segurança a população que trabalha e reside no local, mesmo sem equipamentos adequados ou estrutura de trabalho, não tendo água ou banheiros, além das piores condições sanitárias da Cidade de São Paulo, portanto a Cracolândia vai perdurar nos próximos 04 (quatro) anos e os GCM’s continuarão trabalhando em temperaturas de quase 40 (quarenta) graus, pois não fogem à Luta.
A Segurança Pública se limitou a fala do Prefeito Bruno Covas (PSDB), ao mencionar que nomeou uma mulher negra ao Comando da Guarda Civil Metropolitana, e ao candidato Andrea Matarazzo (PSD), ao anunciar que em seu governo vai aumentar a atividade delegada à Policia Militar do Estado de São Paulo.
O prognóstico para a segurança pública é o dos piores possíveis, pois não há discussão sobre o aumento do orçamento da Secretaria Municipal de Segurança Urbana, abertura de concurso de ingresso para novos integrantes da Guarda Civil Metropolitana, ou até mesmo as diretrizes para a construção do plano municipal de segurança pública.
Desde de 1986, ano de criação da Guarda Civil Metropolitana, somente nas Administrações do Prefeito José Serra (2005/2006), Gilberto Kassab (2006/2013), João Doria (2017/2018) e Bruno Covas (2018/2020), não foram abertos concursos de ingresso para novos integrantes, numa demonstração de profundo descaso com a Corporação e a segurança dos paulistanos, pois nestes períodos a Corporação encolheu, enquanto os índices de criminalidade na Cidade cresceram vertiginosamente.
Nesse momento a Guarda Civil Metropolitana possui 14 (quatorze) candidatos a Vereador para Câmara Municipal de São Paulo, precisamos de união, fazer valer o “juntos somos mais fortes”, temos que ter voz no parlamento, por ser uma questão de sobrevivência e que o futuro acinzentado se torne azul marinho.
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