Euclides Conradim ingressou na Guarda Civil Metropolitana de São Paulo em
1987, atualmente ocupa o cargo de Inspetor Regional, se destaca por seu empenho
na conscientização da problemática do uso de álcool e outras drogas, participando
da coordenação de projetos e das ações socioeducativas e comunitárias da Corporação,
Coordenador do Grupo de Educação e Prevenção às Drogas – GEPAD, Projeto Luz e
da Ação Comunitária Criança Sob Nossa Guarda, é Multiplicador Nacional de
Polícia Comunitária no Programa Crack “é possível vencer”, é Multiplicador de
Mediação de Conflitos, é Instrutor No Centro de Formação em Segurança de São Paulo, Especialista em Intervenção
Multidisciplinar em Dependência Química, e Conselheiro
Municipal de Políticas Públicas de Álcool e Outras Drogas, motivos que o
permite abordar o tema e implantar projetos de prevenção às drogas nas
periferias da cidade, principalmente nas escolas públicas municipais, seu
trabalho se destaca na GCM-SP, tendo profunda respeitabilidade por parte do
efetivo. O IR Conradim, como é conhecido, aceitou gentilmente o convite de “Os
Municipais” e concedeu entrevista a Wagner Pereira, no dia 08 de julho de 2015, que foi dividida em 4 partes devido a complexidade do tema e a magnitude de seus conhecimentos.
1 –
No Brasil o consumo de álcool tem aumentado consideravelmente, principalmente
relacionado às mulheres, estando acima da média mundial, além de alarmantes
índices de abusos, constatados em pesquisa divulgada pela Organização Mundial
da Saúde, como o Senhor avalia essa realidade? Quais os motivos que leva a
sociedade brasileira a consumir tanto álcool?
Resposta- O consumo de álcool tem crescido muito
em nossa sociedade, devido principalmente ao aspecto cultural, as pessoas se
reúnem socialmente, em festas, reuniões com amigos, comemorações de qualquer
espécie, inclusive religiosas, nas visitas aos familiares, enfim para qualquer
evento social, o álcool se faz presente e é oferecido a todos os presentes, e
aliado ao aspecto social, observamos a pressão de grupo, que se trata de outro
fator de risco, onde as pessoas influenciam a tomada de decisões de outras pessoas
ao oferecerem e insistirem para que todos bebam, e por estas pressões sociais,
muitas pessoas que até então não bebiam ou bebiam pouco, acabam aumentando a
quantidade de consumo alcoólico e a frequência de consumo. E a grande maioria
das pessoas acredita que para ter um momento prazeroso e feliz, julga ser
indispensável que estes eventos sejam regados com as mais variadas espécies de
bebidas alcoólicas.
E aproveitando o momento, pergunto a todos
os leitores deste fórum: _ Vocês seriam capazes de promover uma festa ou evento
festivo com seus familiares e ou amigos, sem comprar e servir bebidas
alcoólicas? Servir sucos, refrigerantes no máximo? Poucas pessoas responderiam
não, não seríamos capazes, sentir-se-iam forçadas socialmente e até
constrangidas em não oferecer bebidas alcoólicas nestes eventos, tal a força
cultural exercida em nosso meio social. E não paro por aí, outro fator que
influencia e muito são as propagandas das bebidas alcoólicas, sejam elas
televisivas, faladas, escritas, e veiculadas na mídia virtual, onde os
profissionais de marketing destas empresas do álcool, como todos sabem colocam
mensagens subliminares, aliando o consumo de bebidas com mensagens e imagens de
sucesso, homens bebendo acompanhados com mulheres bonitas, cenas de muita alegria
e prazer, enfim, não colocam as consequências decorrentes geradoras do uso
abusivo ou da doença chamada alcoolismo, doenças como cirrose, delirium
tremens, acidentes de trânsito, violência doméstica, agressões, brigas, entre
tantos outros fatores decorrentes, e até mesmo coma alcoólico e mortes por
overdose.
Com referência ao elevado consumo de
bebida alcoólica pelas mulheres verifica-se um fator que é bem notório,
trata-se da emancipação das mulheres no mercado de trabalho e em consequência,
as mulheres participam dos mais variados eventos sociais que culmina com o
contato com bebidas alcoólicas. Nestas últimas décadas tem-se observado que as
mulheres têm ocupado cargos e profissões concorrentes com os homens, estão
tendo uma vida mais independente, e por estar neste meio social competitivo,
sofrem influências do grupo, e aliado a isto, possuem maiores oportunidades de
estarem em locais e ambientes propícios ao consumo de bebidas alcoólicas.
E acrescenta-se a este contexto, a
fragilidade do corpo feminino que apresenta reações mais potencializadas com
quantidade de álcool inferior à ingerida pelos homens.
- Observo ainda que há a necessidade de serem
criadas estratégias mais eficazes na redução da venda e do consumo de bebida
alcoólica em nossa sociedade, com ações do governo e dos demais setores da
sociedade como foi feito com relação à conscientização do tabagismo, que criou
e fiscalizou legislações restritivas de consumo, restrições de propaganda na
mídia, entre tantas outras ações, que o fumante que anteriormente era
prestigiado por fumar em épocas passadas, hoje é discriminado pela sociedade na
qualidade de alguém que prejudica a saúde do seu próximo, do fumante passivo.
2
– O consumo de álcool ao volante no Brasil teve uma redução de 45% no períodode 2007 a 2013, segundo dados do Ministério da Saúde, especialistas atribuem com maiores
aliados as Leis nº 11.705/2008, e nº 12.760/2012, conhecidas como Leis Secas,
trazendo regras severas para a embriaguez ao volante, tendo seu auge com a
fiscalização das forças policiais com a utilização do teste conhecido como
bafômetro, mas os números continuam alarmantes, porém não há uma abordagem,
estudo ou dados de motoristas que dirigem sob efeito de drogas ilícitas, e o
que observamos é um afrouxamento nessa fiscalização, que inicialmente é de
competência originária dos Estados, o Senhor acredita que a legislação
necessita de reformulação para que os Agentes de Trânsito e Guardas Municipais
possam compor os Órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, previsto no Código deTransito Brasileiro?
Resposta- Sem dúvida, acredito que a legislação
necessita de reformulação para que os Agentes de Trânsito e o efetivo das
Guardas Municipais também possam atuar neste cenário específico, pois estas
organizações e a GCM no município seriam os grandes aliados para fortalecer
estas ações de fiscalização e monitoramento das legislações pertinentes, e
autuar e adotar as providências necessárias aos infratores contribuiria e muito
para a redução do consumo de bebidas alcoólicas nas cidades, somos sabedores
que seria um processo de conscientização a ser criado, seja pelo meio enérgico,
mas necessário para a evolução cultural de nossa sociedade neste aspecto.
Concluo que para que haja efetividade da legislação, é necessária fiscalização
constante para aplicação eficaz da lei com relação ao consumo de álcool ao
volante.
3
– A constatação na redução de casos de embriaguez ao volante não implica
diretamente nos casos de violência no trânsito, pois os números são alarmantes,
em média 40 mil mortes e 170 mil acidentes por ano no Brasil, segundo dados do
Sistema Nacional de Saúde (SUS), no cenário mundial é o segundo em mortesenvolvendo acidentes com motos, segundo dados da Organização Mundial de Saúde
(OMS), neste ano a Guarda Civil Metropolitana passou a atuar com agentes de
fiscalização do trânsito, limitada a competência municipal, somente fiscalizar é
o suficiente? Como poderia ser desenvolvida a educação no trânsito no âmbito da
Cidade de São Paulo com a participação da Corporação?
Resposta- Fiscalização é importante, mas não é suficiente,
educar para prevenir é o melhor e mais precioso investimento para a sociedade,
uma sociedade mais consciente e que respeita o direito alheio, vive mais e
melhor, e contribui para a redução destes índices negativos de mortes em
acidentes de trânsito, principalmente nos casos de embriaguez.
- A Guarda Civil Metropolitana poderia
contribuir e muito com a Ação Comunitária Criança Sob Nossa Guarda em parceria
com a Educação, onde os integrantes desta ação realizariam uma série de
oficinas de Educação de Trânsito e Prevenção ao Alcoolismo, temas voltados e
adaptados ao público infanto-juvenil das escolas municipais.
- O GEPAD – Grupo de Educação e Prevenção
às Drogas da GCM-SP poderia desenvolver ações socioeducativas intersetoriais
com os demais órgãos pertinentes nesta temática, e aplicar e ampliar as ações
dos projetos de prevenção ao alcoolismo em parceria com a Educação, promovendo
uma conscientização e campanhas nas escolas municipais e outros segmentos da
sociedade.
- E caso haja um convênio e ou parceria
com o DETRAN, através do GEPAD e dos Instrutores de Trânsito da GCM poderíamos realizar
uma capacitação e oficinas sobre prevenção ao uso e abuso de bebida alcoólica e
as consequências ao dirigir para os futuros motoristas e ou para os motoristas
que praticaram alguma transgressão específica que envolva o uso abusivo do
álcool.
4
– O consumo de tabaco tem se reduzido no mundo, inclusive no Brasil, segundo
dados do Instituto Nacional do Câncer vinculado ao Ministério da Saúde, de 1980 a 2010, há uma reduçãode 65%, observamos que existe uma política mundial para conscientização dos
danos causados à saúde, restringindo cada vez mais o marketing desse produto,
no entanto, em nosso País
temos um crescente comércio de cigarros falsificados em razão dos baixos valores
de comércio, porém são mais danosos ao organismo, como o Senhor avalia essa
situação, em especial a legislação restritiva ao consumo de tabaco? Essas medidas não poderiam ser adotadas para
o consumo de álcool?
Resposta- As medidas adotadas de restrição do uso do
tabaco, restringindo o marketing, e restringindo o uso do tabaco nos ambientes
internos das repartições e qualquer local de acesso ao público, e as imagens e
advertências obrigatórios que devem conter os maços de cigarro, entre outras,
foram extremamente importantes e eficazes para a redução do consumo de cigarro
pelas pessoas, muitos fumantes deixaram de fumar, a produção de cigarro caiu em
virtude da redução da demanda, o que em épocas passadas era um glamour, todos
fumavam, hoje os fumantes são discriminados, devido aos efeitos da passividade
e da conscientização da sociedade, houve uma mudança de cultura que iniciou por
força da lei, da fiscalização, da restrição de marketing, as pessoas com estas
medidas tiveram uma maior consciência que se iniciou com ações restritivas e
até punitivas, mas que foram necessárias para esta mudança de comportamento
social, isto é positivo para a sociedade, hoje o público infanto-juvenil não
tem muitos exemplos de pais e familiares fumantes, houve uma grande redução,
apesar de ainda termos fumantes.
Com relação ao crescente comércio de
cigarros falsificados, são necessárias mais fiscalizações e ações repressivas
mais constantes e pontuais pelos órgãos responsáveis para inibir o tráfico
deste produto, evitando que ele chegue aos grandes centros urbanos e demais
localidades.
Essas medidas deveriam ser adotadas pelo
governo e sociedade para reduzir também o consumo de álcool, mas no caso do
álcool ainda existem algumas barreiras e resistências que necessitam ser
vencidas, a influência do poder econômico que as bebidas alcoólicas
representam, dificultam estas iniciativas, as bebidas alcoólicas são consumidas
por políticos, patrocinam grandes eventos nacionais e internacionais, produzem
empregos, financiam campanhas, financiam diversos tipos de eventos, inclusive
eventos esportivos que é uma grande contradição, e observávamos em épocas
passadas grandes atletas, jogadores de futebol fazendo parte de comercial de
bebida alcoólica, a cerveja, deveria ter restrições aos comerciais e demais
propagandas. Aproveito a oportunidade para citar a morte de um jovem estudante
universitário que morreu em decorrência do uso abusivo de bebida alcoólica, e
alguns estudantes tiveram coma alcoólico, evento universitário este,
patrocinado por empresas que comercializam bebida alcoólica, é necessário que
as Universidade e Faculdades criem mecanismos preventivos para evitar tais
acontecimentos e a influencia destas empresas do álcool no meio estudantil.
Mas, acredito que o álcool terá a mesmo fim que o tabaco, se houver empenho dos
políticos, da sociedade, da educação e dos órgãos que trabalham na promoção da
qualidade de vida e saúde.
5
– A liberação das drogas, em especial da maconha, é objeto de discussão
mundial, principalmente após as medidas adotadas pelo Governo do Uruguai, que
permite a produção, comercialização e distribuição das drogas, é possível algo
similar no Brasil?
Respostas- Com base em dados científicos e pela
minha formação acadêmica e experiência profissional respondo com posicionamento
contrário à produção, comercialização e distribuição das drogas. A
descriminalização do consumo da maconha e ou de qualquer droga ilícita
produzirá sérios problemas para a população de nosso país, em especial para as
crianças e adolescentes, e por sua vez repercutirão para as famílias
brasileiras, gerando enormes prejuízos sociais na área da saúde, econômica,
social, cultural, segurança pública, entre outras. A nova legislação
11.343/2006 é atual quando não trata o usuário que porta a droga para consumo
como criminoso, mas como usuário, e previu penas suaves, como advertência,
comparecimento em programa educativo e multa, o que não agrava a ficha criminal
do usuário e o obriga em situações de dependência química a realizar tratamento
especializado. Importante esta medida, pois no caso de crianças e adolescentes
usuários de drogas, muitas vezes os pais desconhecem sobre esta situação de
seus filhos, e este procedimento permite o conhecimento dos fatos e os pais
podem neste momento orientarem e direcionaremos filhos que pode a gravar a
situação que envolve o contexto das drogas.
Fundamento esta contrariedade da
produção, comercialização e distribuição das drogas em nosso país pelos seguintes
motivos:
1º)
FATOR DE RISCO – O FÁCIL ACESSO:
Segundo
a OMS – Organização Mundial da Saúde menciona que um dos fatores de risco para o uso, abuso e
dependência química é o “fácil acesso”,
descriminalizar, legalizar ou liberar uma droga para a
sociedade é facilitar seu acesso, logo as pessoas teriam mais facilidade de
obtenção da droga, entraria na cultura de consumo da sociedade, basta verificar
que as drogas mais consumidas são as drogas lícitas, o tabaco e o álcool, e não
é coincidência de que são legalizadas, então o número de consumidores aumentará
progressivamente e será uma droga muito utilizada em festas, eventos sociais, os
jovens adolescentes serão seus principais consumidores e dependentes. E como o
cigarro e as bebidas alcoólicas, trarão sérios prejuízos à sociedade. Lembrando
que as drogas que mais matam pessoas no mundo são as drogas lícitas, por ser
fácil o acesso a elas.
2º)
AUMENTO DE CONSUMO PELOS ADOLESCENTES
Todo empresário visa lucros para suas
empresas, os empresários da indústria de maços de maconha visariam lucros, e
através de seus profissionais de marketing utilizariam quais estratégias e
focariam em qual público alvo para ser seu cliente cativo e vender abundantemente
seu produto?
Escolheriam como público alvo, os jovens,
e fatalmente ocorreria o aumento de usuários pré-adolescentes e adolescentes. E
nas imagens e estratégias de marketing colocariam mensagens subliminares,
associadas com sucesso, homens de sucesso, mulheres bonitas, cenas de alegria e
prazer, e fatalmente ocorreria um aumento do número de consumidores dependentes
da maconha, atingindo o público infanto-juvenil, assim como, existem hoje
muitos pré- adolescentes e adolescentes que bebem e fumam, teremos o aumento de
pré-adolescentes e adolescentes usuários de maconha. Pensar que o consumo de
maconha vai se reduzir é um grande engodo, pelo contrário aumentará o número de
consumidores de maconha com o tempo e será um consumo cultural da sociedade,
principalmente pelos jovens, e muitos “espertalhões” e “oportunistas” –
empresários lucrarão e muito com a dependência química de jovens inocentes, e
outros com ONG’s e Comunidades Terapêuticas para fornecer tratamento aos
dependentes. E incluam-se os políticos que fazem discursos favoráveis à
legalização, por apenas quererem se promover e conquistar este público para
ampliar seu repertório de eleitores, visando sua continuidade futura no cargo
que se elegeram.
3º)
AUMENTO DE DEPENDENTES QUÍMICOS DE MACONHA
Quanto mais cedo o indivíduo começa a usá-la, maior é
a possibilidade de tornar-se dependente. Toda droga psicoativa de abuso atua no
SNC – Sistema Nervoso Central, em especial na área tegumentar ventral, córtex
pré-frontal e núcleo acumbens, área chamada de sistema de recompensa, que
produzirá um prazer químico artificial, criando um círculo vicioso de estímulo
e resposta. Isto ocorrendo na fase da pré-adolescência e adolescência provocará
alterações nas funções cerebrais dos jovens que ainda estão em formação,
aumentando a probabilidade de se tornarem dependentes.
4º)
MACONHA FAZ MAL PARA SAÚDE
Segundo pesquisas científicas, a maconha faz mal para
a saúde. A maconha pode desencadear psicoses irreversíveis, segundo o médico
psiquiatra Dr. Valentim Gentil Filho
ocupou o cargo de presidente do conselho diretor do Instituto de Psiquiatria do
Hospital das Clínicas durante doze anos. E segundo o médico psiquiatra Dr
Ronaldo Laranjeira, que é uma das maiores autoridades no assunto de dependência
química, ele apontou que a maconha multiplica por 3,5 vezes a incidência de
desenvolvimento de esquizofrenia e também multiplica por 5 vezes as chances de
desencadear no usuário o transtorno de ansiedade.
Sou totalmente a favor do manifesto desta
Associação, pois ela tem por objetivo proteger a saúde mental da população
brasileira, principalmente dos jovens.
6º)
LEGALIZAÇÃO DE TODAS AS DROGAS LEVARÁ O BRASIL AO CAOS, BASTA OLHAR OS EXEMPLOS
DAS CHAMADAS “CRACOLÂNDIAS” ESPALHADAS PELOS MUNICÍPIOS E ESTADOS BRASILEIROS
Existe uma parcela de pessoas,
organizações e políticos que defendem a legalização da maconha, e também defendem
a legalização de todas as outras drogas com a mesma objetividade, defendem com
argumentação de que a maconha não faz mal para a saúde e de que as pessoas são
livres para fazerem o que quiserem com seus corpos, e de que a legalização e ou
liberação do consumo das drogas reduzirá a criminalidade e ações dos traficantes.
Esta argumentação não tem por base a ciência, tem por base a liberdade de
escolha do indivíduo, só que esta liberdade agride o direito de milhões de
pessoas que querem preservar a sua saúde e a saúde de seus descendentes. E além
do que, o fumante passivo sofre com as mesmas consequências do fumante ativo. E
basta olharmos as “cracolândias” existentes, o desgaste e o empenho do poder
público, da sociedade para lidar com a questão, e se formos medir os gastos com
ações governamentais e os prejuízos causados para a sociedade que são enormes,
o que dizer então de proporcionar este fácil acesso às drogas para a população, através da legalização das drogas.
Analisando as cracolândias, como ficaria a sociedade brasileira ? A quem
interessaria este caos social ?
Existem pessoas e grupos que querem
ganhar muito dinheiro com as indústrias.
7º)
LEGALIZAÇÃO DE QUALQUER DROGA É UM RETROCESSO PARA A SOCIEDADE
Se o governo e a sociedade estão
realizando forte campanha e ações para contenção da venda, comercialização e
propagando do tabaco e do álcool, que são drogas lícitas, devido aos prejuízos
que ocasionam para a sociedade, por que legalizar outra droga ?
Álcool e tabaco são drogas lícitas e são
as duas drogas que mais matam no mundo por serem drogas legalizadas.
Pensar que a legalização das drogas
resolve é utopia, não teríamos um grande número de pessoas dependentes do
álcool e do tabaco.
Pensar que eliminaria o tráfico de drogas
também não resolveria, temos tráfico de bebidas falsificadas e de cigarros
clandestinos, além de outros tantos produtos piratas.
8º) A MACONHA PODE DESENCADEAR A ESQUIZOFRENIA,
PSICOSES, ENTRE OUTRAS DOENÇAS MENTAIS, SEGUNDO PESQUISA DE MÉDICOS PSIQUIATRAS
ESPECIALIZADOS EM
DEPENDÊNCIA QUÍMICA
A maconha é capaz de
piorar quadros de esquizofrenia, além de constituir um importante fator
desencadeador da doença em indivíduos predispostos. Desse modo, pacientes
esquizofrênicos usuários de maconha e seus familiares devem ser orientados
acerca dos riscos envolvidos. O mesmo se aplica aos indivíduos com fatores de
risco e antecedentes familiares para a doença. Existem evidências que o consumo
da maconha podem levar ao aparecimento de sintomas mentais.
1- Dra Analice Gigliotti – Médica
Psiquiatra
2- Dr Valentin Gentil
3- Dr Ronaldo Laranjeira - Médico
Psiquiatra
4- Cleuza Canan
5- Globo Repórter - Maconha - Os males
causados
6- Dr Sérgio Médico Psiquiatra- Efeitos
da maconha sobre o cérebro dos adolescentes
7- Dr Hamer Palhares - Médico Psiquiatra
9º) CONSTATADAS DOENÇAS E MORTES POR USO DE
MACONHA –
3- Adolescente sofre derrames e fica
sem enxergar depois de fumar maconha sintética
4- Estudo liga uso de
maconha a câncer de testículo
5- Jovem sofre overdose ao ingerir maconha e LSD
10 º) EXEMPLO DE PAÍS DESENVOLVIDO QUE LIBEROU
ESPAÇOS PARA CONSUMO DE MACONHA NÃO DEU CERTO, É O CASO DA HOLANDA. SEGUE MATÉRIA ABAIXO: Exemplos de países
desenvolvidos que liberaram espaços para consumo de maconha, fracassaram e no
caso da Holanda por
exemplo, o governo obriga os coffee shops que vendem maconha a fechar, pois
estes locais passaram a ser exportadores da maconha para outros países. No final de
2014, o governo holandês divulgou um estudo em que afirma que 95% da maconha
plantada na Holanda é consumida por turistas estrangeiros e exportada para
outros países. Muitas coffee shops, inclusive, vendem a droga ou sementes de
maconha na internet e enviam por correio “em embalagens discretas”, como
anuncia o site da Sensi Seeds.